Big Island: Dias passados entre vulcões (Parte I)

Big Island: Dias passados entre vulcões (Parte I)

Big Island: Dias passados entre vulcões

  A Big Island desenvolve-se sobre terrenos de rocha vulcânica, sendo muito fácil vislumbrar vulcões activos, inactivos e suas crateras. Os 3 principais vulcões desta ilha são o Kilauea, o Mauna Loa e o Mauna Kea:

– Vulcão Kilauea: é actualmente o principal vulcão activo do Hawaii, assim como um dos mais activos do mundo. Localizado na zona sul do Parque Nacional dos Vulcões, encontra-se a expelir lava desde 1983, aumentando lentamente a superfície do território havaiano ao mesmo tempo que destrói tido na sua passagem.

– Mauna Loa: É a maior montanha vulcânica do mundo ( e o 3º maior vulcão-escudo do sistema solar), estendendo-se por mais de metade do território havaiano. Tem cerca de 97km de comprimento por 48Km de largura. Esteve em erupção 39 vezes desde 1832, e a mais recente data de 1984.

– Mauna Kea: Considerado a montanha mais alta do mundo, elevando-se cerca de 4,2Km acima do nível do mar. No seu topo, frequentemente polvilhado de neve, encontramos o maior observatório astronómico do mundo.

O Volcano National Park fica a cerca de 45 minutos de distância de Hilo. Este conjunto de 4 textos é sobre os dias e aventuras passados entre vulcões.

  1. Parte I – O Volcano National Park

O primeiro dia neste parque foi passado numa visita breve a vários locais distintos, por forma a maximizar o tempo disponível.

O Kilauea Visitor Center apresenta a cada hora um pequeno filme com 20 minutos de duração com a história do Hawaii, revelando como o arquipélago foi constituído e de onde surgiram as diferentes espécies que aqui habitam (desde as nativas às trazidas pelos humanos).

De seguida, a Road of Craters (Estrada de Crateras) leva-nos numa longa estrada (29Km) que atravessa o parque e que rapidamente deixa as zonas florestais ricas em fetos para trás, abrindo-se sobre um vasto vale totalmente formado de rocha vulcânica com a costa no horizonte. Enquanto fazemos este caminho de carro, a diferente tonalidade da rocha identifica facilmente o grau de antiguidade das diferentes erupções, datadas nomeadamente dos anos 1969 a 1974.

Uma das muitas crateras vulcânicas da Road of Craters
É possível distinguir as antigas correntes de lava da restante paisagem
campos de rocha vulcânica

Durante este percurso surgem vários pontos de interesse, nomeadamente diferentes crateras, “tubos de lava” (“lava tubes”, antigos condutores de lava – destacando-se o Thurstone com 800m de comprimento e 500 anos de antiguidade) e petróglifos (inscrições na pedra dos primeiros nativos da ilha, após uma breve caminhada de cerca de 2,4Km).

Chegados à costa, podemos observar como a rocha vulcânica termina abruptamente sobre o mar, podendo-se inclusive vislumbrar num dos locais uma formação em forma de arco com 18 metros de altura (o Arco Holei).

Arco Holei

De regresso à zona mais elevada do parque podemos parar num local onde um conjunto de mais de 20 fumarolas – os Steam Vents – depositam cristais de enxofre e outros minerais nas pedras vulcânicas.

casal atravessando as fumarolas/ Steam Vents

O dia termina no Jaggar Museum, um pequeno museu com a história da ilha, alguns sismógrafos e uma varanda com vista sobre a caldeira do vulcão Kilauea e a cratera Halema’uma’u, na qual se vislumbra, ao fundo, pequenas explosões de lava.

Cratera do Vulcão Kilauea

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