Bled (the sweetest thing)
Sabem aqueles sítios idílicos que apareciam nos contos quando éramos pequenos, e que achamos que pertencem apenas aos filmes? Pois eles existem, e Bled é o exemplo perfeito.
Um sitio onde o tempo pára, onde tudo é verde e onde ainda ouvimos os pássaros a cantar e não o barulho da cidade. Onde podemos alugar um barco e remar através do lago azul turquesa, onde podemos subir ao ponto mais alto para assistir ao nascer do sol e sentir que, se por um lado somos donos do mundo, por outro somos tão insignificantes.
Onde podemos caminhar por entre campos e aldeias com casas de madeira, entrar em florestas e descobrir um desfiladeiro com riachos cristalinos que ganham volume e velocidade e se transformam em cascatas.
Onde podemos ver o por do sol encostados aos relvados e ver ao mesmo tempo quer um castelo medieval numa colina quer uma ilhota com uma igreja gótica.
Onde podemos puxar o sino da igreja, que nos garante desejos de felicidade eterna, e perceber que não precisamos de o fazer, porque ela está mesmo à nossa vista, ao nosso alcance e só depende de nós.