Vamos falar do Certificado Internacional de Vacinação?

Hoje vamos falar do teu Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (ou, bem mais fácil, do teu “Boletim Amarelo!”)

O Certificado Internacional de Vacinação é um documento pessoal e intransmissível fornecido pelos serviços de Medicina do Viajante ligados ao Ministério da Saúde, de tamanho A6 e com apenas duas páginas (capa e contracapa).

Nele, o teu nome surge associado a todas as profilaxias deste âmbito que já fizeste anteriormente, permitindo-te ter uma ideia geral das vacinas extra-plano realizadas, da data das mesmas, do lote e serviço onde foi feita a administração da vacina e eventualmente da validade de cada uma.

São exemplos de vacinas que poderão estar documentadas neste Certificado a da Febre Amarela, da Febre Tifóide, da Meningite ACWY, ou da Encefalite Japonesa, entre outras.

É obrigatório ter este documento? Apesar de a sua apresentação não ser necessária na maioria dos países, há ainda alguns que podem requerer a sua apresentação como forma de garantir que estás imunizado para determinadas doenças (ex: Angola). Tal permite às entidades responsáveis garantir que, por um lado, estás protegido, e que por outro não constituis um risco significativo (ou seja, não és um provável veículo de transmissão das doenças para as quais te vacinaste). Atenção que ele não substitui o Boletim de Vacinas do Plano Nacional de Vacinação (PNV).

Hoje em dia com a informatização dos dados individuais, o teu Centro de Saúde pode também imprimir a lista de todas as vacinas que já fizeste, incluindo as do PNV.

O “Boletim Amarelo” não é obrigatório mas deve fazer parte do teu conjunto de documentos de viagem, sendo que o podes guardar junto ao teu passaporte para que esteja contigo sempre que necessário.

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