“O caminho faz-se caminhando”, disse o meu coordenador quando, em Agosto, comuniquei este meu desejo de viajar por algum tempo. Em 2 dias em Buenos Aires já conto com 31Kms nos pés. Aquando de uma pausa para almoço tardio em plena Plaza del Congresso, dei por mim exactamente a pensar nos caminhos que escolhemos.
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Naquele dia de Agosto, tive de assumir que não queria o rumo que (eu própria) tinha definido até ao final da minha vida. Os dias iguais. Os horários de segunda a sexta. Os 5 dias da semana. As regras do “sistema”. A corrida permanente para chegar a todo o lado, quer profissional quer pessoalmente.
Não sei o que farei amanhã. Não sei onde estarei daqui a uma semana, ou daqui a um mês. Ou mesmo daqui a um-dois anos. “O caminho faz-se caminhando” e neste momento todos os caminhos são possíveis… E isso lança-me num sorriso involuntario enquanto sorvo mais um pouco do meu batido.