Estrada fora rumo a Sevilha, em 7 horas que pareceram 7 minutos, a playlist em repeat.
A Isla Mágica abriu a época há apenas 15 dias, e mais do que espanhol ouvia-se português. Splash, um chapão na água, um balde sobre os olhos e os braços. Uma volta na montanha russa das pernas penduradas, uns lasers bem apontados na caverna, umas (grandes) náuseas nos barris rotativos, um carrosel bem abelhudo.. um dia bem passado naquilo que já fazia falta em Lisboa, um parque de diversões.
Seguimos caminho para a Praça de Espanha, que se abre de braços estendidos sobre o jardim, no seu tom alaranjado e dezenas de tijolos sobrepostos e azulejos vibrantes.
O Caminito del Rey marca o segundo dia desta escapada de fim de semana prolongado, a delícia dos escaladores e das crianças em ponto grande.
O desfiladeiro surge imponente após a caminhada de cerca de 2Km, as suas paredes rígidas, estáticas e inicialmente planas a darem lugar ao ziguezaguear dos passadiços de madeira que vieram substituir os prévios de betão. Era o caminho “mais perigoso do mundo”. Agora é um dos mais aliciantes.
Muito perto temos Ronda, deleitada sobre o sol e a escarpa, com a sua ponte de pedra de quase 100m de altura como elemento principal. As casas caiadas e as esplanadas a convidar para um fim de semana de turismo rural, numa onda de leve-leve são tomense de ócio e despreocupação.
Última paragem em Málaga, pouco marcante mas com a vasta praia, a marina e o passeio marítimo a permitirem um bom passeio quer de dia quer de noite.
A playlist em repeat, as paisagens a sucederem-se, os pés encostados na janela aberta e o vento a bater nos cabelos. And all I wanted was something just like this.