Com 3 horas de sono em cima e após 3 voos – com escala em Amsterdão e em Oslo – estávamos simplesmente arrasados quando chegámos a Tromso, onde já era noite cerrada.
Localizada no extremo norte da Noruega, em pleno Círculo Polar Ártico, Tromso é uma das cidades norueguesas mais conhecidas para a observação das célebres auroras boreais.
Nesta altura do ano, o sol já não nasce em Tromso – e por conseguinte, não se põe. Na realidade, toda a breve claridade (que tem apenas 4 a 5 horas de duração por dia), é fruto de alguma projecção solar, e não da sua incidência directa sobre estas terras. Assim, uma visita nestes meses implica uma logística nem sempre fácil que inclui estar acordado nas horas de luz (entre as 9h e as 13h), tal como nas horas em que as auroras estão potencialmente mais intensas – entre as 22h e as 3h da madrugada.
Rumamos directamente ao teleférico de Tromso (23 euros por pessoa), atravessando a mítica ponte e passando pela sua Catedral triangular e adornada de vitrais. O topo do complexo dispõe de um restaurante com uma vista soberba sobre a cidade, para além de um café/ restaurante. Atrás, um descampado – onde vi pela primeira vez na minha vida uma aurora boreal.
O dia seguinte começa cedo; partimos ainda de noite, atravessando estradas geladas, nevões e chegando mesmo a apanhar a inacreditável temperatura de 25 graus negativos. Seguimos em direcção à zona de Senja, uma das mais belas costas com um percurso cénico que rouba suspiros a cada curva, e onde foi finalmente possível voltar a avistar as auroras boreais. E, aqui, as imagens valem mesmo mais que mil palavras, mil descrições que vos possa fazer.













Adorei , obrigado 😘😘😘