Um passeio de submarino pelos Barbados

Um passeio de submarino pelos Barbados

Isto de trabalhar num cruzeiro até tem a sua parte positiva, e uma delas é que a P&O permite aos seus colaboradores participarem nas excursões organizadas a custo zero. Em troca, só temos de fazer a contagem regular dos clientes e assegurar que tudo decorre da melhor forma possível. É também uma forma de interagir com os turistas fora do ambiente de trabalho, algo que tenho de fazer frequentemente devido à minha posição enquanto médica do Spa.

              Assim, e após preencher a minha lista de “pedidos” para este circuito, fui contemplada com o passeio de submarino pelas águas dos Barbados.

              Após um pequeno trajecto entre o cruzeiro e o porto, chegamos à loja da Atlantis Submarines, empresa que se dedica há mais de 20 anos à exploração dos mares, tendo atingido tal expertise que participaram inclusive no projecto de recuperação de destroços do Titanic. Após tirar a fotografia da praxe, seguimos para um barco de dois andares que rasga durante 10 minutos as águas turbulentas deste dia de vento e ancora próximo do submarino.

              Começo a descer as escadas que dão acesso à nave central do Atlantis IV, o submarino de 20 metros e 80 toneladas que pode descer até aos 45 metros de profundidade. Com capacidade para 45 passageiros e contando com 3 elementos da tripulação (o comandante e dois ajudantes), fica rapidamente preenchido e pronto para iniciar viagem.

              Pelas janelas de 60cm (13 de cada lado) começa-se a perceber que vai perdendo altitude ao mesmo tempo que se afunda nas águas e tudo à volta de torna somente azul. Somos informados que as cores começam a ser alteradas devido a fenómenos de refracção: o vermelho desaparece aos 15 metros, seguindo-se o laranja e o amarelo. O verde desaparece pelos 27 metros, dando somente lugar ao azul, que é a cor predominante de todas as estruturas e peixes que se vêm. Pergunto-me se isso será totalmente verdade ou se a poluição e aquecimento global não serão as principais responsáveis por não vermos aquilo que nos mostram nos livros e fotografias.

À medida que atravessamos o Recife da Baía de Freshwater (o mais antigo artefacto natural dos Barbados com 20 milhões de anos de existência e 3.2Kms de comprimento), começamos por ver vários corais que atapetam o fundo do mar, alguns a lembrar copas de árvores, outros esponjas, outras grandes leques ou apenas afunilados como canas. Diversos peixes acompanham o submarino passando frequentemente pelas suas janelas ou limitam-se a atravessar tranquilamente os corais no seu habitat natural, ao mesmo tempo que o guia vai fazendo a sua narração, identificando espécies e explicando outras curiosidades. Finalmente, passamos pelo ponto alto da excursão: um navio naufragado há 44 anos que se vai deixando abraçar pelos novos corais que se formam na sua superfície.

           Atlantis Submarines
Esta é uma experiência a fazer pelo menos uma vez na vida, disponível para crianças e adultos – pessoas singulares e grupos organizados ou empresas, com saída a partir do porto de Bridgetown. Existem tours diurnos e nocturnos
(melhor visibilidade uma vez que a luz solar não provoca interferência na cor dos corais).
Circuitos também existentes no Hawaii.
        Preços e reservas disponíveis no site oficial: www.atlantissubmarinesbarbados.com

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